020. Pós-vida no AT
📇 Referências: Sl 49:13-15,Jó 19:25-26,Os 13:14,Gn 5:24🔖 Notas_de_estudo,Apologética_e_história
Críticos afirmam que não havia conceito de existência pós-vida antes do exílio babilônico.
Houve uma revelação progressiva do destino das almas após a morte.
Sl 49:13-15
Tal proceder é tolice deles; mas os seus seguidores aplaudem o que eles dizem. Como ovelhas são postos na sepultura(Sheol); a morte é o seu pastor; eles descem diretamente para a cova(Sheol), onde a sua formosura se consome; o mundo dos mortos(Sheol) é o lugar em que habitam. Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte(Sheol), pois ele me tomará para si.
Aí vemos duas possibilidades para os que descem ao Sheol. Ser detido (aprisionado) pela morte ou ser remido dela.
Também vemos na figura da formosura sendo consumida uma possível referência ao destino dos injustos: um processo de deterioração.
Jó 19:25-26
Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus.
Jó tinha uma esperança de ressuscitar e ver o Redentor sobre a terra.
Os 13:14
“Eu os remirei do poder do inferno(Sheol) e os resgatarei da morte. Onde estão, ó morte, as suas pragas? Onde está, ó inferno(Sheol), a sua destruição? Meus olhos estarão fechados para a compaixão.”
Vemos novamente a figura da redenção do Sheol. A justaposição nos leva a entender que remir do Sheol equivale a resgatar da morte.
Oseias é reconhecido como um dos livros mais antigos do AT, sendo datado entre o nono ou oitavo século mesmo por críticos.
Gn 5:24
Enoque andou com Deus e não foi mais visto, porque Deus o levou para junto de si.
A história de Enoque nos leva a entender que a esperança daquele que anda em comunhão com Deus é ser levado para junto de Deus para sempre.